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SUA SAÚDE

Cálculos Renais

        Cálculo renal, conhecido popularmente como pedra nos rins, é um quadro agudo que se instala mais nos homens do que nas mulheres e provoca dor inesquecível. Os livros antigos de medicina diziam que é a dor mais próxima da do parto que os homens podiam sentir.

        Na verdade, cálculo renal é uma nomenclatura imprecisa. Melhor seria chamá-lo de cálculo das vias urinárias, porque pode acometer qualquer ponto do aparelho urinário constituído pelos rins, ureteres, bexiga urinária e uretra. (imagem 1). Nessa mesma imagem, acima dos rins, podem ser vistas as glândulas suprarrenais.

        Com formato semelhante ao de um grão de feijão de maior tamanho, os rins são duas estruturas anatômicas que filtram o sangue que chega pela artéria aorta, distribui-se pelas artérias renais e retorna ao coração pela veia cava. Neles é produzida a urina, que desce pelos ureteres, desemboca na bexiga e é eliminada pela uretra.

        Quando o cálculo se encontra no parênquima renal não costuma dar sintomas. Quando vai, porém, para a parte central onde estão os tubos coletores e para os ureteres pode provocar dor de forte intensidade, a cólica renal, que requer cuidados médicos.

         A dor do cálculo renal é muito forte, aguda. É uma dor lombar alta, unilateral, pois raramente se manifesta nos dois lados das costas.  Diferente da dor crônica, aquela que se instala por dias ou semanas, irradia-se pelo flanco (região lateral do abdômen), pela pelve e alcança os genitais tanto do homem quanto da mulher, à medida que o cálculo progride pelas vias urinárias (Imagem 2). É importante ressaltar que a posição ou o movimento do corpo não influem no aparecimento nem na intensidade dessa dor.

    Metade dos homens nunca foi ao                         urologista, aponta estudo.

 

        Medo e falta de tempo foram motivos apresentados pelos entrevistados na pesquisa, feita no dia 24 de junho em oito capitais: São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Salvador e Recife — foram ouvidos 400 homens de cada cidade, com idade a partir de 35 anos. — Fazemos ações com o objetivo de atrair o homem para a consulta, mas muitos dizem que não têm tempo ou acham que não têm motivos para ir ao médico, mas o paciente tem de checar — explica Roni Fernandes, presidente da regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Urologia. 

        Segundo Fernandes, a idade geralmente indicada para que os homens busquem especialistas para verificar o risco de câncer de próstata é aos 50 anos e grande parte dos homens não vai ao urologista antes dessa idade.

— Não há uma idade certa para o homem ir ao urologista. Ele pode ir desde a adolescência, passando pela faixa dos 20 aos 40 anos para verificar a fertilidade. O homem tem de estabelecer uma rotina — alerta Fernandes.

Dos 1.585 homens que afirmaram que vão ao urologista, 28% disseram que comparecem às consultas uma vez por ano e 15% disseram que tinham ido há mais de três anos.

 

        Um dado que surpreendeu os especialistas foi o alto índice de automedicação em casos de disfunção erétil.

— A pesquisa mostrou que 62% dos homens usaram estimulantes sem indicação médica, dos quais 41% por recomendação de amigos e 47% com o objetivo de aumentar o apetite sexual — informou Carlos Sacomani, diretor de Comunicação da SBU, que apresentou os dados. Outros 39% compraram por indicações em farmácias.

                Entenda mais sobre as Doenças                      Sexualmente Transmissíveis, as DST´s.

 

O que são as DST´s?

            As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha com uma pessoa que esteja infectada, e geralmente se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. As mais conhecidas são gonorreia e sífilis.

Algumas DST podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na mulher. E isso requer que, se fizerem sexo sem camisinha, procurem o serviço de saúde para consultas com um profissional de saúde periodicamente. Essas doenças quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidades, câncer e até a morte.

             Usar preservativos em todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal)  é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DST, em especial do vírus da aids, o HIV.                  Outra forma de infecção pode ocorrer pela transfusão de sangue contaminado ou pelo compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis. A aids e a sífilis também podem ser transmitidas da mãe infectada, sem tratamento, para o bebê durante a gravidez, o parto. E, no caso da aids, também na amamentação.

 

Quais são?

 

  • Aids

  • Cancro mole

  • Clamídia e Gonorreia

  • Condiloma acuminado (HPV)

  • Doença Inflamatória Pélvica (DIP)

  • Donovanose

  • Hepatites virais

  • Herpes

  • Infecção pelo Vírus T-linfotrópico humano (HTLV)

  • Linfogranuloma venéreo

  • Sífilis

  • Tricomoníase                                               

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                  Previna-se: use camisinha.

 

Por que usar camisinha?

         A camisinha é o método mais eficaz para se prevenir contra muitas doenças sexualmente transmissíveis, como a aids, alguns tipos de hepatites e a sífilis, por exemplo. Além disso, evita uma gravidez não planejada. Por isso, use camisinha sempre.

        Mas o preservativo não deve ser uma opção somente para quem não se infectou com o HIV. Além de evitar a transmissão de outras doenças, que podem prejudicar ainda mais o sistema imunológico, previne contra a reinfecção pelo vírus causador da aids, o que pode agravar ainda mais a saúde da pessoa.

        Guardar e manusear a camisinha é muito fácil. Treine antes, assim você não erra na hora. Nas preliminares, colocar a camisinha no(a) parceiro(a) pode se tornar um momento prazeroso. Só é preciso seguir o modo correto de uso.               Mas atenção: nunca use duas camisinhas ao mesmo tempo. Aí sim, ela pode se romper ou estourar. 
         A impermeabilidade é um dos fatores que mais preocupam as pessoas. Pesquisadores dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos esticaram e ampliaram 2 mil vezes o látex do preservativo masculino (utilizando-se de microscópio eletrônico) e não foi encontrado nenhum poro. Em outro estudo, foram examinadas as 40 marcas de camisinha mais utilizadas em todo o mundo. A borracha foi ampliada 30 mil vezes (nível de ampliação que possibilita a visão do HIV) e nenhum exemplar apresentou poros.

         Em 1992, cientistas usaram microesferas semelhantes ao HIV em concentração 100 vezes maior que a quantidade encontrada no sêmen. Os resultados demonstraram que, mesmo nos casos em que a resistência dos preservativos mostrou-se menor, os vazamentos foram inferiores a 0,01% do volume total. Ou seja, mesmo nas piores condições, os preservativos oferecem 10 mil vezes mais proteção contra o vírus da aids do que a sua não utilização.

 

Onde pegar?
        O preservativo masculino é distribuído gratuitamente em toda a rede pública de saúde. Caso não saiba onde retirar, ligue para o Disque Saúde (136). Também é possível pegar camisinha em algumas escolas parceiras do projeto Saúde e Prevenção nas Escolas.

 

Você sabia...
       Que o preservativo começou a ser distribuído pelo Ministério da Saúde em 1994?

 

Como é feita a distribuição
       A compra da maior parte de preservativos e géis lubrificantes disponíveis é feita pelo Ministério da Saúde. Aos governos estaduais e municipais cabe a compra e distribuição de, no mínimo, 10% do total de preservativos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e de 20% nas regiões Sudeste e Sul. Veja a distribuição nos estados.

       Após a aquisição, os chamados insumos de prevenção saem do Almoxarifado Central do Ministério da Saúde, do Almoxarifado Auxiliar de São Paulo e da Fábrica de Preservativos Natex e seguem para os almoxarifados centrais dos estados e das capitais.

 

 

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